segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Conversas do Café da Esquina

Começo hoje uma nova série de posts, que retratam as conversas de café imaginárias:

- Olha o Sr. Carlos! Então o nosso bafica lá ganhou outra vez!
- Oh homem, quantas vezes tenho de lhe dizer que sou do Sporting?
- Eu sei, mas é que o meu bafica é tão grande que, no fundo, somos todos do bafica. Mas aquilo é que foi uma roubalheira no sábado! Coitado do setúbal! Senão fosse aquele golo de certeza que ganhava o jogo. Mas vão protestar o jogo e fazem muito bem!
- Esqueceu-se é que os setúbal fartou-se de dar porrada e que temos um fora-de-jogo mal assinalado na primeira parte.
- Lá estão vocês. Sempre a chorar! Ninguém falou em nada disso nos jornais e na TV! Os dois toques do William é que são um escândalo.
- E a académica também vai protestar o jogo?
- Então os adeptos do bafica é que levam na tromba e a Académica é que protesta o jogo? Era só o que faltava! ESCÂNDALO!
- Então e o segundo golo em fora de jogo? - Nem vou falar do pénalti do jardel para não lançar confusão - pensou o Carlos.
- FORA DE JOGO?!!?!?!?! QUE FALTA DE VERGONHA!!!!! Veja as imagens da btv:


- Pronto, contra factos não há argumentos... Então e rio ave, vai protestar?
- O rio ave? Levou 5, acha que faz sentido reclamar? Até o pedro martins disse que não valia a pena falar... Além disso é tudo lances muito duvidosos, nada parecido com os dois toques do William. Aliás, este ano até acho que o porto anda a ser prejudicado, coitados. Já vocês... É só colinho, não é Sr. Carlos?
- Pois, deve ser isso, dizia o Carlos enquanto saía do Café da Esquina.

domingo, 30 de novembro de 2014

Ainda sobre a forma como se fazem campeões em Portugal

Houve um leitor do blog que deixou um comentário no post Como se "fazem" campeões em Portugal a dizer: "ah e tal, dos campeonatos que o Sporting ganhou não há registos... deve ser preciso e à Torre do Tombo". Bem, não é caso para tanto, caro trampião! Apresentamos os resultados, sem problemas.


Ora porra! Então não é que nos dois títulos mencionados pelo trampião, o Sporting tem um que é uma excepção à regra e tem mais sanções disciplinares que os rivais? Ainda faço mais uma coisa... Se juntar o boavista à análise (com quem o Sporting disputou o campeonato 2001/2002), temos 96 amarelos, 6 duplos amarelos e 3 vermelhos directos. Ou seja, o mesmo número de sanções disciplinares, mas menos uma expulsão. Convém ainda referir que, nesta época, o Sporting foi a terceira equipa com mais expulsões a par do Farense e do benfica e atrás do paços de ferreira e do marítimo.
Deixo ainda duas notas sobre estas épocas:
1. Nestas épocas houve sorteio de árbitros puro. Não havia nomeações. Nas únicas três épocas em que tal aconteceu (1999/2000, 2000/2001 e 2001/2002) benfica e porto nunca foram campeões. Apesar disso, o porto - Sporting de 2001/2002 é uma vergonha como houve poucas nos últimos anos. Num jogo apitado pelo criminoso martins dos santos (duas vezes condenado por corrupção: 1 2), o Sporting chega a ganhar ao intervalo por 2-1 e na segunda parte tem 3 expulsões, a primeira delas um duplo amarelo no mesmo minuto!
2. Na época 2001/2002 o Sporting tinha a trabalhar consigo Marinho Neves, ex-jornalista que expôs o sistema no célebre livro "Golpe de Estádio". A sua função durante essa época era descobrir o que estava a ser preparado contra o Sporting em termos de arbitragem. Os esquemas eram anulados de forma simples: avisava-se os árbitros envolvidos que o esquema tinha sido descoberto e ameaçava-se com a divulgação de tudo na opinião pública. Em muitos casos isso era suficiente. Mas, olhando para a estatística, nem sempre isso funcionou. Se é verdade que nesta época o Sporting teve de trabalhar fora das quatro linhas para ser campeão, também é verdade que não usou o sistema corrupto que estava imposto. Combateu-o. E esta é para mim a grande diferença do Sporting, é que nunca quis controlar o sistema. Mesmo na fase de subserviência ao porto nunca o fez. E essa é a grande diferença para o benfica actual.

Aproveitei hoje para falar deste assunto por ter reparado que a imprensa dá toda destaque ao facto do primeiro golo do Sporting ter sido precedido de uma má execução de um livre por parte do William. É um facto que assim foi, mas ninguém fala do critério, sempre "curioso", do soares dias a penalizar o Sporting com mais faltas, quando o setúbal distribuía "fruta" sem dó nem piedade e como, uma vez mais, se errou num fora de jogo do Slimani numa jogada de perigo. Isso não importa.

Ps: Se "googlarem" Marinho Neves, vão encontrar coisas muito interessantes. Evitem as opiniões nos blogues, porque estão, na grande maioria, inquinadas. Provavelmente encontrarão também o "Golpe de Estádio" que é uma leitura, no mínimo, curiosa!

Pps: O orelhas já está mais branco que a Nossa Senhora de Fátima. A lavagem pública a que tem sido sujeito é inacreditável. Ainda hoje tropecei nesta pérola: "Parece que entramos em depressão cada vez que temos um pequeno desaire". Pequeno desaire!?!?!? Olhem se o BdC se lembrasse de dizer uma coisa destas! Era trucidado por todos os paineleiros, comentaristas e até muito sportinguistas. Como é o orelhas, passa... E também já repararam que a culpa de tudo isto é do jesus? Mais uma vez sempre que há problemas para aqueles lados o crucificado é o jesus. Deve ter a ver com o nome. E o Pilatos lá vai lavando as suas orelhas...

SL

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Schadenfreude

Apesar de não vir no dicionário português, é uma palavra que ontem senti na pele pela primeira vez o seu real significado. Em alemão é uma palavra composta (à boa maneira da lingua alemã) cuja a tradução literal é dano (schaden) e prazer (freude), mas o seu real sentido é o prazer que alguém sente com a desgraça alheia, principalmente dos inimigos. Confesso que nunca tal me tinha acontecido mas, ontem, o afastamento das competições europeias do benfica deu-me realmente um grande prazer.
Mas confesso que o sentimento me incomodou. Nunca senti o mesmo com outro clube. Claro que me dá gozo quando os nossos adversários perdem nas competições em que nós estamos envolvidos. É uma questão lógica. Mas nas competições europeias os outros clubes portugueses sempre me foram, no mínimo, neutros. Mesmo o mais corrupto porto não me gerava este sentimento. Então pus-me a tentar perceber o porquê deste súbito prazer e acho que percebi. O porto corrupto é obra de um homem que, lentamente levou o clube para a corrupção e muitos dos seus adeptos não se aperceberam (nem se aprecebem) do caminho para onde foram levados. O processo foi lento. O benfica corrupto é obra de uma grande parte dos seus adeptos. É uma opção. Estão a ver o seu clube a ficar corrompido e corromper e nem assobiam para o lado. Seguem, apoiam, juntam-se ao seu líder no assalto ao trono da corrupção desportiva em Portugal. Ainda hoje, a leonor "cérebro de" pinhão escrevia na sua crónica que chegando ao final da época se vai ver quem anexou quem, como quem diz: "vamos ver quem inclina mais o campo". Penso que esta opção do benfica e dos seus adeptos fez com que o benfica se transformasse de rival em inimigo. Com um rival compete-se, com um inimigo combate-se. E todo os golpes que um inimigo possa receber serão poucos.

SL

terça-feira, 11 de novembro de 2014

controlinveste também já presta serviços ao benfica

A ligação porto/benfica/olivesdesportos é cada vez mais evidente. A nova face visível é a utilização do dn, jn e o jogo para os serviços vermelhos (não se iludam os que acham que a restruturação tirou poder à olivedesportos no grupo). Como diria o grande Sérgio Godinho: Isto anda tudo ligado. As guerras de poder da liga, a inclusão da benfica tv no pacote da sport tv África, as negociações dos direitos televisivos em 2018, os serviços "vermelhos" da arbitragem, a guerra aberta em várias frentes ao Sporting na cs, o silêncio do porto, tudo isto desemboca num grande rio de dinheiro onde se vai afogar o futebol português. É pena que com ele não se afoguem os que o puseram neste estado.

SL

PS: o outro dia ouvi um lampião dizer "eu estou me borrifando para as amizades do benfica com a olivedesportos, desde que isso compense dentro de campo!". Este pelo menos está consciente... Está se a borrifar para a decência, mas está consciente.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Se nem nós nos conseguimos pôr de acordo...

Ao fazer a ronda dos blogues Sportinguistas e respectivas caixas de comentários percebe-se que a maior parte dos Sportinguistas continuam apenas a querer ver o que os outros lhe mostram. Se virem um jogo do benfica este ano sem som, e prestarem atenção a todos os pormenores da arbitragem vão perceber que até podíamos jogar o triplo do que joga o benfica (acho que jogamos o dobro) e não seríamos campeões. Com o benfica a ser ajudado desta maneira nem o Real Madrid era campeão. É tudo demasiado óbvio… são as faltas inexistentes consecutivas a meio-campo, são os cartões que ficam por mostrar, os cartões mostrados em excesso, os foras-de-jogo que ficaram por assinalar, os que são mal-assinalados, penaltis, tudo é feito com uma desfaçatez que só tem comparação com os “melhores” anos do porto.
E nós? Nós ficamos aqui a discutir porque não somos perfeitos e a arranjarmos maneira da culpa ser nossa… e do jogadores… e do treinador… e da Academia… e do Virgilio… e do Bruno de Carvalho…
Enquanto isso, do outro lado da segunda circular, apenas se ouve exclamar como são grandes e que ninguém os pára. Há um ou outro que ainda admite que “foram muitos anos a ser roubados e agora está a fazer-se justiça. Ladrão que rouba ladrão…” Esquecem-se é que não estão a roubar apenas um ladrão, estão a roubar todos os outros clubes que lhes aparecem no caminho e ainda por cima fazem com que os outros sejam roubados. Mas, para dormir bem à noite, tudo vale.
Eu, há muitos anos que deixei de querer ser enganado por toda esta gente. O futebol está podre e não vejo nenhum sinal que vá melhorar. E um dos motivos porque não vai melhorar é porque nem nós que somos dos que mais somos fodidos por esta podridão, nos pomos de acordo sobre esta verdade evidente, como irão os outros perceber a merda em que o futebol se enfiou?
Eu vou continuar a apoiar o nosso Clube, a pagar as quotas e ir ao estádio quando posso, mas sempre com a firme convicção de que não são os melhores que ganham os jogos e os campeonatos. Irei apenas com a fé de que naquele dia talvez nos deixem ganhar, mesmo não sendo perfeitos…

SL

PS: E não tenho qualquer ilusão de que tudo vai ser feito para nem sequer irmos à Europa, incluindo outros colos a guimarães, bragas e afins.

sábado, 4 de outubro de 2014

Como se "fazem" campeões em Portugal

Como já devem ter percebido, gosto de números. Fazem parte da minha vida e uma das coisas que me dá mais gozo é perceber as ligações entre o que os números nos dizem e a realidade. E gosto de tentar perceber se os números nos dão razão quando estamos a tentar comprovar uma teoria ou se confirmam uma realidade que é evidente para muitos de nós.


Hoje estava a ler um comentário na Tasca do Cherba que dizia que este ano até não estávamos a ser assim tão prejudicados pelas arbitragens (comentário que foi prontamente rebatido por vários tasqueiros) e lembrei-me de uma análise muito simples e que poderia ser uma forma interessante de ver se há uma "mão invisível" que empurra os vencedores da Liga Portuguesa. Pura e simplesmente analisar os campeonatos ao nível disciplinar nos últimos 10 anos e ver o que saía. Em baixo temos um quadro com os números relativos às sanções disciplinares dos 3 grandes ao longo dessas 10 épocas.



Nestas últimas 10 épocas, a equipa com menos sanções disciplinares é campeã sete vezes. Em nenhuma das últimas 10 épocas uma equipa foi campeã com mais jogadores expulsos que os rivais, à excepção do porto que foi campeão em 2005/2006 com mais uma expulsão que o Sporting, tendo também sido uma das duas épocas em que o campeão teve mais sanções disciplinares que um dos rivais. A outra época em que tal aconteceu foi em 2009/2010, tendo o vencedor sido o benfica. Nota também para a época 2006/2007 em que o porto foi campeão com mais cartões amarelos que os rivais mas com menos expulsões, que é um factor até mais determinante que os cartões amarelos em si.


Em relação ao Sporting, nas últimas 3 épocas é a equipa, dos três grandes, com mais cartões amarelos. Na época em que o ficámos em 7º lugar (2012/2013), o número de cartões amarelos de benfica e porto desce de forma astronómica baixando da média dos 2 por jogo, o que não acontece em nenhuma das outras 10 épocas.

Em relação a esta época de notar que o benfica é o único clube dos três sem expulsões, mas tem mais amarelos que o porto. Aliás, neste aspecto vamos, confortavelmente, na liderança destacada entre os três grandes e em 4º lugar da "classificação geral". benfica e porto ocupam os dois últimos lugares dessa mesma classificação. Curioso.

Sei que a época ainda vai muito curta, no entanto, já há uma tendência. Claro que se pode discutir se existe uma correlação real entre estas estatísticas e o que depois é o futebol jogado ou se as mesmas não são apenas uma consequência da classificação. Se eu não conhecesse o futebol português, se não visse jogos e se não houvessem todas as provas de corrupção que há, até poderia aceitar outras explicações, mas como tenho dois olhos e dois ouvidos...

Em conclusão, começa a ser óbvio que temos que ser mais fortes dentro de campo e contar com uma certa inclinação do mesmo. Não é impossível. Apenas temos de ser mais fortes ao ponto de vergar a corrupção que nos empurra.

SL


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Estatística

Pus-me a pensar qual a probabilidade do Sporting ter duas épocas consecutivas em que defronta um dos outros três grandes antes da dos oitavos-de-final. Como são dois eventos não relacionados, e se bem me lembro das minhas aulas de estatística, as probabilidades ontem eram 2 em 63 (3,2%) e o ano passado eram 2 em 31 (6,4%). Não eram probabilidades tão baixas como ganhar o euromilhões, mas podemos dizer que se fosse uma aposta pagaria muito bem a quem apostasse neste resultado.

No entanto, lembrei-me do sorteio dos quartos-de-final do ano passado e logo me apercebi que há apostas que são fáceis de ganhar. Para quem tem artes de adivinhação tudo é mais fácil. Com tais poderes eu seria o rei das apostas online. Aqui fica o que se passou o ano passado, para os mais esquecidos.


SL

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Viver o futebol como ele deve ser vivido

Cruzei-me agora mesmo com este vídeo. Além do cântico ser muito bom, é uma excelente demonstração do que deve ser viver o futebol. Por muito que o estraguem, se continuarmos a viver o nosso clube com orgulho e não nos vergarmos às forças que nos tentam derrubar, dentro e fora do campo, o futebol deve ser vivido assim: COMO UMA ENORME FESTA!!!

https://www.youtube.com/watch?v=PsOkaJOLNb4

Que esta festa se repita sempre e que hoje à noite haja motivos para uma festa ainda maior.

PS: Desculpem ser em link mas não consegui por directamente do Youtube (falta de jeito ou embirranço do blogger...)

SL

sábado, 27 de setembro de 2014

Colo


Quando se põe no priberam a palavra colo vem o seguinte:
colo |ó| 
(latim collum, -i, pescoço, gargalo de garrafa) 
s. m.
1. Parte ântero-superior do busto. =PESCOÇO
2. Parte posterior da cabeça de certos animais.
3. Parte superior do peito, acima dos seios, geralmente em relação ao corpo feminino.
4. Parte do corpo entre a cintura e os joelhos de pessoa sentada. = REGAÇO
5. Parte mais estreita ou apertada.
6. [Anatomia]  Parte estreita entre a cabeça e o corpo de alguns ossos (ex.: colo do fémur).
7. Parte mais estreita de algumas concavidades (ex.: colo do útero).
8. Parte superior e estreita da garrafa, frasco, etc. = GARGALO
9. Boca de balão.
10. [Geografia]  Passagem entre montes ou elevações de terreno, geralmente mais larga que o desfiladeiro. = COLADA
ao colo: agarrado pelos braços junto ao peito.
com muito cuidado ou com muita protecção.
Confrontar: solo.


colo |ó| 
(grego kólon, -ou
s. m.
[Anatomia]  Parte do intestino grosso entre o ceco e o recto. = CÓLON
Plural: cólones.


colo- 
(grego kólon, -ou
elem. de comp.
Exprime a noção de intestino grosso (ex.: colorrectal, coloscopia).
Plural: cólones.

Gosto particularmente da definição 10 pois faz-me lembrar as nádegas que se enfrentam e como elas adoram o colo. Gosto também do facto de ser também sinónimo de cólon, pois o que estamos a assistir é mesmo uma grande merda.

Confesso que não vi nada do jogo e é possível que não haja nada evidente. Mas quantos arranques de época o porto teve com estas expulsões, penaltis, golos mal validados e mal anulados, faltas por marcar ou marcadas em excesso. Ao crime nunca faltou imaginação. Nem capacidade para se espalhar.


lopatego: o treinador ideal do corrupto-mor

lopatego esqueceu-se (tal como quase toda a gente) que devia ter jogado com 10 desde o golo do Sporting. Antes da bola entrar, o Danilo mete claramente a mão à bola. Os pés dele estão em cima da linha, logo, é impossível a bola já ter entrado. O árbitro dá (bem) a lei da vantagem não assinalando pénalti, mas "esquece" a sanção disciplinar: um cartão vermelho óbvio. A jogar com 10 e com a entrada que o Sporting teve alguém acredita que o resultado fosse outro além da vitória? Acho que teria sido um massacre.

Como é possível alguém ainda se queixar (sem razão) depois disto?

Os corruptos têm de facto uma grande cara de pau e este lopatego é (mais um) treinador feito á medida.

SL

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Primeira vitória do dia!

A fifa anunciou que vai avançar com a proibição dos fundos de investimento no futebol. Excelente notícia, mas que levanta algumas questões:

1. A proibição tem efeitos retroactivos? Ou seja, os passes dos jogadores actualmente detidos por fundos têm de ser adquiridos na totalidade pelos clubes?
2. Caso tenham efeitos retroactivos, de quanto tempo disporão os clubes para regularizar a situação?
3. O que fazer nos casos em que a totalidade do passe do jogador está nas mãos de fundos (como acontece com o rodrigo e com o andré gomes)?

Este será um assunto que irá fazer correr muita tinta, mas que é uma excelente notícia, disso não há dúvidas. Vai tornar o futebol num negócio mais claro. Não muda tudo o que está mal mas é um bom princípio.

Venham as restantes vitórias do dia!

SL

Conversa para boi dormir...

Neste caso, é conversa para tentar com que certos bois durmam mais descansados. Na capa de hoje do jornal(?) o jogo está a seguinte frase:

"Mito abalado: I Liga tem mais formação do fcporto do que do Sporting"

É possível que assim seja, mas esse é um dado que apenas indica que a maior parte da formação do porto apenas serve, na melhor das hipóteses, para consumo interno. É um facto mais do que conhecido que a formação do Sporting é das que mais jogadores coloca nas principais ligas europeias. Num estudo do CIES apresentado em Outubro de 2013 o Sporting era o 4º clube europeu mais representado nas principais ligas europeias e o porto estava no 17º lugar. De referir que o Sporting tinha 52 jogadores da formação nas principais ligas europeias sendo que 11 eram nas cinco principais ligas. O porto tinha 37 e menos 10 nas principais ligas.



Se olharmos para as convocatórias da selecção encontramos quantos jogadores da formação do porto? No Mundial eram 5 mas 4 com mais de 30 anos. Do Sporting eram 8 e apenas um com mais de 30 anos (Beto). Se a famosa renovação da Selecção realmente acontecer estes números irão ser ainda mais desequilibrados, com a entrada de jogadores como o Adrien, Cédric e mesmo o João Mário e saídas do ricardo costa, bruno alves, postiga e hugo almeida (este nem consegue arranjar clube). Do porto poderá entrar quem? rúben neves na melhor das hipóteses. 
Isto já para não falar nos jogadores feitos "em casa" que actualmente estão nos plantéis de cada clube. O Sporting tem 9, o porto tem 2 (o kelvin entra para estas contas). Mas ainda havemos de ver na capa do jogo que um terço dos portugueses do plantel do porto são produtos da casa! Sim, o porto tem 3 portugueses no plantel...

Em conclusão, só um jornal que colaborou no que está neste vídeo se poderia "lembrar" de uma capa deste tipo. Enfim... Que os bois durmam consolados esta noite por terem mais jogadores da formação na primeira liga, porque vai ser a única coisa que os vai consolar depois do jogo! 




FORÇA SPORTING!

SL

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Curtas sobre a merda do nosso futebol

pinto da costa, jacinto paixão e respectivos assistentes ilibados das acusações de corrupção. Para quem nunca viu, aqui fica a confissão do jacinto paixão sobre o que se passou nesse jogo, referindo ainda mais dois jogos em que foi corrompido pelo fcporto. Confesso que tudo isto me dá vómitos.



fcporto recusou entrar em campo acompanhado de crianças amanhã. Por mim acho muito bem. Devemos manter as nossas crianças longe de tudo o que esteja relacionado com um clube que faz o que vem mencionado no vídeo anterior. 

O benfica teve resultados positivos pelo quinto ano positivo. O bes também teve resultados positivos em cinco anos consecutivos entre 2006 e 2010. Acho que a amizade entre o espírito santo e o vieira serviu também para os contabilistas partilharem truques. Quando o relatório da SAD for público e se eu tiver paciência volto a este tema. As contas consolidadas do clube são as mais fáceis de falsear e nem me vou dar ao trabalho de olhar para elas.

O benfica tem uma promoção em que os novos sócios recebem um mês de assinatura grátis do record. Podiam oferecer uma assinatura do jornal do clube... Espera, é isso que eles estão a fazer! Se fosse a eles fazia um hiper-pacote com o cm, o record e uma flash (para fazer volume), enrolava e assim já lhes entrava melhor no... pacote.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Pena que cá em Portugal estes sejam assuntos que não interessam a ninguém

Na digestão de uma excelente vitória em Barcelos (com a cabeça no sítio foi outra coisa), deixo-vos um excelente artigo de investigação sobre o jorge mendes. Aprendi muitas coisas!

O original está aqui.

Jorge Mendes: the most powerful man in football?

From Diego Costa to Angel di María, the Portuguese super agent is responsible for the biggest deals in football but is also in apparent breach of Fifa regulations

Jorge Mendes, the Portuguese agent who has conducted many of the biggest transfers in European football, is serially involved in the third-party ownership of players in apparent breach of Fifa regulations, a Guardian investigation can reveal.

Mendes, who brokered the year’s biggest deals, including Angel di María’s £59.7m move to Manchester United and Diego Costa’s £32m purchase by Chelsea, was seeking to attract €85m (£67m) from undeclared investors via offshore companies to buy stakes in players at clubs in Spain and Portugal, according to a document seen by the Guardian. The prospectus and further inquiries have shown that:

• Mendes and the former Manchester United and Chelsea chief executive Peter Kenyon advise five Jersey-based funds on more than £100m to be invested in buying “economic rights” in players.

• Mendes admits he has a conflict of interest, because he acts as the agent to players whose economic rights have been bought by the funds he advises; this appears to contravene Fifa regulations on agents.

• Sporting Lisbon say the funds which Mendes and Kenyon advise sought to buy stakes in players as a condition of players, advised by Mendes, renewing their contracts.

• Mendes claims to have conducted 68% of all player transactions at Portugal’s great clubs, Sporting Lisbon, Benfica and Porto, in the decade 2001-10.

The 20-year ascent of Mendes from Porto nightclub owner and friend of footballers to the beaming broker of the game’s most lucrative transfers has tracked the sport’s pay-TV-fuelled inflation itself, and Portugal’s status as a habitual exporter of players. Mendes built his name and the operation of his company, Gestifute, on attaining a remarkable dominance over the deals done by Portugal’s top three clubs, and he took several of these players on multi-million pound moves to England and Spain. There he has extended his influence, particularly after his client, José Mourinho, made the journey himself from Porto after 2004, to sign as the manager at Chelsea, then Internazionale and Real Madrid, now Chelsea again.

Mendes’ work reached stunning fruition this summer, when he was seen conducting the biggest moves of talent and money not only from his home country’s financially hollowed out clubs but of the whole European football player transfer market. James Rodríguez, his reputation glowing from his World Cup excellence, was signed by Real Madrid for £71m from Monaco, to where Mendes brokered his move from Porto only last year for €45m (£38.5m). Porto declared in its annual report that it paid Gestifute €4.4m (£3.6m) for “intermediation service costs” on that deal; the amount paid by Real this year has not been disclosed.

Angel di Maria moved to Manchester United for a shade under £60m.Angel di María moved to Manchester United from Real Madrid for a shade under £60m.
Di María, deemed surplus stock at Real Madrid, came to Old Trafford for almost £60m in Manchester United’s post-Sir Alex Ferguson and David Moyes splash-out; a grinning Mendes’ was seen with Louis van Gaal in the 4x4 at United’s Carrington training ground. Radamel Falcao, whose €40m (£32m) sale by Porto to Atlético Madrid in 2011 was brokered by Mendes – Gestifute shared €3.7m (£3m) “intermediation service costs” with another company, Orel – moved to Monaco last year for £50m, then Mendes brought him to United this summer on an extraordinarily costly loan. Eliaquim Mangala, for whom Manchester City paid £32m to Porto – 33% of Mangala’s “economic rights” had been owned by the Malta-based third party ownership fund, Doyen – was another Mendes move.

Costa brought his goalscoring eye from Atlético Madrid, where Mendes boasts of powerful influence, to Mourinho at Chelsea, who paid £32m. Reports have stated that 30% of Costa’s “economic rights” were owned by an offshore fund but sources close to the signing say in fact there was no third-party ownership of Costa.

Unquestionably true, however, is that Mendes, as well as acting as an agent for these and many other players, and being paid by clubs as a transfer “intermediary”, is serially involved with Kenyon in advising on the third-party ownership of economic rights in players.


The Guardian has seen a document, a prospectus from 2012 seeking to raise €85m (£67m) to buy stakes in footballers via Gibraltar, a tax haven, for a fund named Quality Sports V Investments LP, registered in Jersey, another tax haven. Mendes’ Gestifute agency and Kenyon’s company, Opto, are described as advisors to the fund, helping to identify players, make “partnerships” with “development clubs” in Spain and Portgual, and using their “relationships” with clubs in the “Big 10” – Europe’s and the world’s richest – who will then buy the players.

The prospectus boasts of Mendes’ dominance in Portugal, and his and Kenyon’s connections in football, including Mourinho. The document describes the great clubs of Portugal: Porto, Benfica and Sporting Lisbon, the smaller Portuguese club SC Braga, and last season’s La Liga winners and Champions League finalists Atlético Madrid as “partner clubs”. It suggests the fund will do substantial business with them, buying stakes in players who will then be sold on, at a substantial profit to the investors.

The standard justification by funds and clubs for third-party ownership, which is condemned by Uefa and banned by the Premier League, is that such funds provide clubs with money they need to buy or keep players. That rationale, which Uefa and the Premier League rejects, arguing that third-party ownership undermines clubs’ and the game’s financial health and integrity, is not mentioned anywhere in the 225-page prospectus. It focuses firmly on the money investors can make from a “unique opportunity to invest in football”.

With graphs showing the exponential financial growth of the modern transfer market, the prospectus says it is aiming for a startling annual profit: 32%. The fund will “execute the Investment Strategy”, the document promises, through “the expertise of the Investment Advisors, [companies] represented by Peter Kenyon and Jorge Mendes,” who “have extensive experience working within the football industry.” Mendes and Kenyon have “extensive relationships with clubs in the Big 10 that have the financial capacity and incentive to invest in the most talented, high-value football players”.

The plan is for the fund to advance the money to an Irish-registered company, Quality Football Ireland IV Limited, which will buy the stakes in players. The document says of Mendes and Kenyon that they have: “… developed many relationships throughout the football community. By leveraging these relationships, Peter Kenyon and Jorge Mendes have demonstrated a proven track record in brokering football Transfers [sic].”

There is no explanation of what is meant by Kenyon and Mendes “leveraging relationships” within football clubs to make transfers happen.

The document makes clear that Mendes remains a players’ agent – stating that he represents “several of the world’s top coaches and footballers”, including Mourinho and Cristiano Ronaldo. Several transfers are cited in evidence for the track record of Mendes and Kenyon, including Ronaldo’s €15m (£12m) move to Manchester United in 2003 from Sporting Lisbon, when Kenyon was United’s chief executive and Mendes was Ronaldo’s agent; and Tiago Mendes’ 2004 move from Benfica to join Mourinho at Chelsea, where Kenyon had moved to become chief executive after Roman Abramovich bought the club in 2003.

The document lists four other funds investing in third-party ownership of players which it says Kenyon and Mendes have advised. These are all Jersey-listed partnerships, as outlined by the Guardian earlier this year when we revealed that Chelsea strongly appear to be involved in the third of these funds, Quality Sports III Investments (since renamed Burnaby). Altogether, the four funds have raised £46.8m, have fully spent that money buying player stakes, and “are on track to achieve the target returns”.

A report on third-party ownership prepared for Fifa earlier this month by the research organisations Centre de Droit et d’Economie du Sport (CDES) and Centre International d’Etude Du Sport (CIES), which the Guardian has seen, emphasises there is a conflict of interest: where an agent whose prime duty should be to act in the best interests of his client, the player, in fact owns a stake in him and so has a financial interest in having him sold.

Third-party ownership, the report concludes, cements a system in which players must be sold before their contracts are served, so that their clubs, and the funds which have advanced the clubs money, can cash in. Some of football’s most powerful agents have become involved in third-party ownership, the researchers found, as a means of extending their influence, and gaining access to more players.

The Quality Sports V Investment prospectus deals with Mendes and the question of conflicts of interest. It says: “The Fund is subject to a number of actual and potential conflicts of interest.” These include “inherent conflicts” in the way Gestifute will “provide services” to the fund and to the company investing the money, Quality Football Ireland IV Ltd based in Dublin, and the “services” and “sub-advisory services” Kenyon’s company Opto will provide to the fund, QFI IV, and Gestifute. Gestifute and Opto “may carry on activities for other investment funds or entities,” with different “investment programmes”, the document says, and “provide advisory services” to other funds established since 2010 which have “equivalent investment objectives” to the fund.

“There could be actual or potential conflicts of interest between those funds and [this Quality Sports V Investments] fund,” the prospectus says. “Under the general heading “Conflicts of Interest”, the document declares that Mendes will act as the agent for players in whom stakes are bought by the fund.

“Jorge Mendes (either directly or through his corporate vehicles) acts or may act as agent for, or otherwise represents or may represent, certain of the Investee Players or potential Investee Players, and may be remunerated independently in that capacity.”

This appears to make the world’s most celebrated football intermediary “super-agent” in breach of Fifa’s agents regulations, which remain in force. Regulation 19.8 states that: “Players’ agents shall avoid all conflicts of interest in the course of their activity.”

Regulation 29.1 imposes an obligation on clubs not to pay any part of a transfer fee to a player’s agent, and specifically prohibits the agent “owning any interest in any transfer compensation or future transfer value of a player”.

Mel Stein, chairman of the Association of Football Agents in England, argues that agents can represent a player and be a broker in his transfer, if efforts are made to avoid a conflict. However, he says: “What is not acceptable is seeking to earn money from both ends of a transfer without ensuring that there is no conflict. I believe that third-party ownership makes that impossible to achieve.”

Mendes and Gestifute declined requests for an interview and did not respond to specific questions about his involvement in the third-party ownership funds and the apparent conflict of interest with his duties as an agent. Fifa would not provide an answer to whether an agent like Mendes, who is also involved in third-party ownership, is by definition acting in breach of their regulations.

A spokeswoman for Fifa said in response to that question: “We cannot provide comments based on a hypothetical situation. The Disciplinary Committee decides on a matter after analysis of all the specific circumstances pertaining to a case.”

World football’s governing body is believed never to have brought any proceedings against any club or person in relation to third-party ownership funds, which clubs are prohibited from allowing to “influence” them, and there is not understood to be any investigation into the activities of Mendes.

The prospectus seen by the Guardian illustrates, with coloured pie charts, Mendes’ startling dominance of Portuguese football. Famously, he is always said to have brokered his first significant deal in 1997, the move from Portugal’s Primeira Liga club Vitória Guimãraes to Spain’s Deportivo La Coruña for the goalkeeper Nuno Espirito Santo.

Mendes, seen smiling by players’ sides ever since, has always been said to have accumulated a huge share of deals, and this document sets it out explicitly, that from 2001-2010, Mendes had “unparalleled success in the Portuguese transfer market”.

Mendes, it says, conducted transfers worth 78% of Sporting Lisbon’s total earnings of €88m (£70m) in that decade. At Benfica, the figure is cited as 51% of €107m (£85m) in transfer deals. Porto exported most of Mourinho’s 2004 Champions League-winning squad – including Paulo Ferreira (£13.2m) and Ricardo Carvalho (£19.85m) – to Chelsea, where Mourinho had joined as manager and Kenyon was chief executive. Further deals included Pedro Mendes (£2m), who went to Tottenham Hotspur; Deco, sold to Barcelona in a €21m (£17m) swap deal with midfielder Ricardo Quaresma; then Maniche to Dinamo Moscow and 31-year-old Nuno Valente, who joined Everton for £1.5m. Mendes is stated to have conducted 70% by value of Porto’s transfers between 2001-10 – €238.4m (£189m) worth of deals, out of €340m (£270m).

In total, Mendes is said to have conducted 68% by financial value of all the deals done in the whole decade by Portugal’s top three clubs: €362.2m (£287m) of players sold, out of €535m (£425m) “transactions” concluded in total by the clubs.

There are some in Portuguese football who see this dominance by one agent as unhealthy, reflecting concern expressed in the CIES/CDES report to Fifa of the transfer market’s “oligopolisation” by a few powerful intermediaries. Mendes represented or brokered the transfers of most of Portgual’s national team, and acted for Carlos Queiroz, who was the coach from 2008 to 2010.


The Guardian asked Portugal’s football association, the FPF, whether Mendes’ dominance as illustrated by the document and his representation of so many players and coaches gave any cause for concern. A spokesman replied: “The Portuguese FA is not aware of the documents you mention and has no comments to make on this matter.”

Sporting Lisbon, recently, has had plenty of comments to make. The new president, Bruno de Carvalho, has denounced as a “menace” and “monster” the funds to whom majority stakes in almost the club’s entire squad were sold before he was elected in March 2013 and vowed to end the practice. Sporting’s latest annual report listed eight players, as of 30 June this year, majority or 50% owned by three of the companies in the structure advised by Kenyon and Mendes: Quality Football Ireland; Quality Football Ireland III (in which Chelsea appear to be involved), and Quality Football Fund Ireland.

Sporting have told the Guardian that some of these stakes in players were bought by the funds advised by Mendes and Kenyon when the players’ contracts with Sporting were renewed, with Mendes negotiating as their agent. The stakes appeared to De Carvalho’s regime to have been sold as a condition of the players renewing their contracts, which the club argues was a “distortion” and a conflict of interest.

A Sporting spokesman, discussing Mendes’ status as an agent and his involvement with third-party ownership funds, said: “This is a situation that Sporting does not agree with. Mainly in situations where the conditions for the renewal of the players’ contracts depended upon the grant from Sporting of those economic rights.”

Mendes and Kenyon did not respond to the Guardian’s question about whether economic rights in players were sold to the funds they advise as a condition of a player, represented by Mendes, renewing his contract. However, Sporting said they have been told by the Quality Ireland companies that Mendes does not play a role in their management.

Having risen, and moved, with football’s quantum leap to a business of multi-billion-pound money flows and shifting centres of spending, Mendes now bestrides the game, from delivering Di María to a flapping Manchester United, to advising funds buying stakes in Portuguese players he also represents.


Mendes’ first major international deal came in 2002 when he brokered the then 19-year-old midfielder Hugo Viana’s transfer from Sporting to Newcastle United, who paid £8.5m for a player who would start just 16 Premier League matches for them. Mendes’ break into English football was achieved in partnership with the Manchester-based agency, Formation, who then claimed Mendes broke their agreement when sealing his truly breakthrough deal the following year: Ronaldo’s move from Sporting to United.

Kenyon then moved to Chelsea, where he and Mendes negotiated Mourinho’s hiring as the new manager, the signings of Carvalho and Ferreira to join him from Porto, and Tiago Mendes, from Benfica. Formation sued in 2005, claiming their agreement required Gestifute to split the agents’ fees from Chelsea, of €2.9m (£2.3m). In 2011 Formation announced they had settled the case, with the payment by Gestifute, net of legal costs, of €205,000 (£163,000).

In 2007, Mendes negotiated the £27m purchase by United of Anderson, from Porto, and, for £25.5m from Sporting Lisbon, Nani, whose previous agent, Ana Almeida, complained she had been sidelined. The same summer, Mendes broke through to Real Madrid, when the Spanish giant signed central defender Pepe for €30m (£24m) from Porto.

Mendes’ influence at Real greatly extended when he negotiated Ronaldo’s £80m move from United in 2009, then Mourinho’s arrival as the coach in 2010. Di María, signed from Benfica for £21m, and Carvalho, from Chelsea for £6.7m, were signed immediately, Fábio Coentrão, for £25m from Benfica, the following year, all deals brokered by Mendes.

In 2010, came his most enduringly curious deal: United’s signing of Bebé, from Vitória Guimarães, for £7.4m). The player, who had a troubled childhood and grew up in care, never played in any club’s academy, unlike Nani, Anderson, Ronaldo and the rest, played in the Homeless World Cup, then scored goals in one season in the Portuguese third division, before playing pre-season friendlies with Guimarães.

The club told its members that Mendes bought 30% of Bebé’s economic rights just before the move – rather undermining the argument that the sale of economic rights enables clubs to hold on to players – and, with a 10% agent’s fee, was paid €3.6m (£2.9m) of the £7.4m from United. Goncalo Reis, Bebé’s agent, complained to the PFP and Fifa that Mendes had poached the player; later Portuguese police announced an investigation into the transfer, but no results of it are known and Mendes has faced no disciplinary charges.

Emilio Macedo, the Vitória president, said approvingly of Mendes: “This country owes him a lot because he handles large transfers and brings money into the country. This is like an export.”

Bebé, said by United to have been recommended by their scouts in Portugal but never seen by Ferguson, started not a single Premier League match, then was loaned to Besiktas, where several Mendes-represented players have gone, then Portuguese clubs Rio Ave and Pacos Ferreira, before Benfica bought him this summer, spending £2.4m.

Last year, Mendes was called to help with the new Monaco project financed by the Russian billionaire Dmitri Rybolovlev, and he organised the arrivals of Rodríguez, Falcao, Carvalho, and midfield force João Moutinho, from Porto. This summer, Rybolovlev decided to restrain his spending, and Mendes brokered the sale of Rodríguez to Real Madrid and loan of Falcao to United on deadline day.

Mendes is said now to be involved with the Singapore businessman Peter Lim, who has bought an indebted Valencia. The club’s coach, appointed after two seasons at Rio Ave, is Nuno Espirito Santo, Mendes’ first ever client, back when, a nightclub owner, he ventured into deal-making in the beautiful game.

Football has changed vastly since, becoming an industry in which super-rich Premier League clubs and Spain’s top two are bulk buyers of talent. Mendes, agent, transfer intermediary, advisor to anonymous investors buying stakes in players, “partner” to smaller clubs, “leverager” of relationships in rich ones, has ridden that change. He has made a huge, unthinkable amount of money, and made himself indispensable too, as an orchestrator, an oiler of the wheels.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Onde está o problema? Na cabeça!

Depois de cinco jogos oficiais, é para mim evidente que este Sporting está com problemas e que esses problemas têm muito que ver com a vertente psicológica do jogo. Esses problemas revelam-se a vários níveis:

1. Como equipa - Em 2 dos 5 jogos oficiais nesta época sofremos golos nos descontos. Contra a académica o golo nasce num lance que inclui um corte patético do Carrillo para dentro da área e uma enorme passividade do Paulo Oliveira e do Rosell. Ontem, a um corte mal conseguido do Sarr (mas que ainda era possível emendar) Maurício tem uma ridícula abordagem ao lance, fazendo uma rosca que se torna numa assistência para golo. Em qualquer dos casos jogadores mais concentrados e focados teriam feito melhor. Convém relembrar que já na pré-época tínhamos sofrido golos nos descontos em dois jogos, contra a lazio e contra o al ittihad, tendo empatado ambos os jogos;

2. Individualmente - Há vários jogadores em sub-rendimento em comparação com a época passada. O Jefferson apesar de continuar esforçado, todos os golos sofridos na Liga têm intervenção dele, principalmente por falta de agressividade na abordagem aos lances. O Maurício está terrível. Parece querer ser o patrão da defesa e não está talhado para esse papel. Tem acumulado erros graves em quase todos os jogos, atingindo o expoente máximo no golo do maribor. O William Carvalho está uma sombra do que foi na época passada. Parece mais lento, passivo e, por vezes alheado do jogo. Basta ver a quantidade anormal de perdas de bola e passes falhados para ver que algo se passa. Em qualquer destes casos tenho a certeza que podem fazer mais;

3. Problemas de finalização - Quantos golos cantados já falhámos nestes 5 jogos? Ontem, o Mané falha um golo com uma finalização de cabeça na pequena área com um grau de dificuldade baixo, num lance semelhante a outro do Slimani frente ao belenenses. Em ambos os casos dá a clara sensação que o medo de falhar é tal que a única preocupação é tentar acertar na baliza, o que costuma significar níveis de confiança baixos. A isto acresce o facto de termos dominado de forma clara os dois últimos jogos (mesmo sem fazer exibições brilhantes) e de ambos sairmos com empates. Basta olhar para as estatísticas: belenenses - 68% de posse de bola, 25 remates (contra 4 do adversário) e 1 golo; maribor - 62% de posse, 22 remates (11 do adversário) e 1 golo;

4. Discurso do treinador - Quantas vezes já ouvimos Marco Silva falar em inexperiência na última semana? Com este discurso, o treinador parece estar a fazer um auto-diagnóstico do seu principal problema e que, ao mesmo tempo, parece estar a intranquilizar o plantel. A falta de experiência do Marco Silva está a notar-se, principalmente no discurso. Já houve várias conferências de imprensa este ano em que dei por mim a dizer: "este gajo não devia ter dito isto!". Essa é uma área em que o Jardim era bastante competente e a diferença tem sido óbvia. Na comunicação para o exterior, não tinha grandes tiradas mas também não dizia o que não devia. Tinha um discurso simples e superficial, mas eficaz. Marco Silva devia falar menos com o coração e mais com a cabeça e parar, de uma vez por todas, com a questão da falta de experiência.

É claro que há questões de qualidade em alguns jogadores que podem também ser discutidas, o mesmo se passando com algumas das opções técnicas que estão a ser tomadas, mas um dos principais problemas parece-me estar na cabeça e esse é um problema que cabe ao Marco Silva resolver.

Atenção que não quero com isto dizer que devemos começar já a pedir para rolar cabeças, até porque me parece que os princípios de jogo do Marco Silva são interessantes e que podem dar frutos a médio prazo. Os espaços estão normalmente bem ocupados, conseguimos dominar os jogos com relativa facilidade e criamos muitas situações de golo. Resolvendo os problemas de "cabeça" e ajustando algumas opções como, por exemplo, jogar com dois centrais lentos com o bloco defensivo tão subido como aconteceu contar o belenenses ou a insistência em alguns jogadores que não estão em bom momento e ainda podemos fazer coisas interessantes esta época.

SL



quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Regresso de férias

Depois de umas férias que foram curtas mas que souberam "a pato", o regresso ao trabalho tem sido violento e com pouco tempo disponível. Vim apenas deixar aqui algumas palavras para lembrar o pessoal que o blog está vivo e prometer alguns posts, sendo que aquele que me vai dar mais gozo escrever será o post onde vou relatar o a primeira ida do meu filho de 5 anos ao Estádio de Alvalade.

SL

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Rufam os tambores da guerra

Não se iludam, estamos em estado de guerra! Vamos assistir a uma guerra sem precedentes e o Sporting colocou-se na frente de batalha, mas de uma guerra que não é apenas nossa.

O futebol está a ser tomado de assalto pelos fundos e pelos agentes. Por detrás deles actuam grandes fortunas de proveniência suspeita. Ou seja, o futebol está perigosamente a precipitar-se para o abismo do crime e a transformar-se numa enorme máquina de lavar. Mas chegados aqui coloca-se a questão: ainda interessa a alguém que o caminho não seja este? Sim, aos adeptos. O problema é que, sem saberem, os adeptos começam a estar no meio destes crimes e preferem olhar para o lado quando o perfume inebriante da vitória lhes invade o corpo. Nós vemos bem o que se passa com os adeptos do benfica e do porto em Portugal. Ainda há dias um ex-benfiquista que eu conheço tem esta afirmação elucidativa, quando eu argumentava que o peter lim estava a comprar o benfica a prestações: "Que esteja, eu quero é ganhar!" (digo ex-benfiquista porque a partir desta afirmação passou a 100% lampião). É também esse perfume que hipnotiza todos os adeptos do porto, transformando-os em tripeiros dispostos a assobiar para o lado perante tudo e mais alguma coisa.

A doyen conhece bem o poder desse perfume e não tem medo de se borrifar com ele quando lembra o papel que tem actualmente no atlético de madrid e sevilha. A vida de crime atrai muita gente pelo lado de glamour que pode proporcionar e no futebol ainda tem mais charme, porque para os crimes com ele relacionados, raramente há castigos. Resumindo, interessa aos adeptos que o desporto seja sério, mas quando lhes acenam com o poder das vitórias a maioria prefere ignorar qualquer problema de consciência que apareça.

Deixo-vos um artigo do site Bleacher Report que sendo um site americano trata dos assuntos do futebol com uma certa distância, mas que faz jornalismo de investigação à séria. Não nos podemos esquecer que o desporto americano já teve vários problemas de idoneidade que vão tentando resolver. Sabem que na base destes problemas está sempre o dinheiro e vão atrás dele para entenderem o problema. Leiam este artigo sobre a questão dos fundos. Lá encontrarão as ligações entre a doyen, nélio, zahavi, mendes e como tudo isto ata num belo nó. Talvez agora entenda o porquê do mendes ter tantos jogadores no Sporting e, no entanto, esteja tão empenhado em nos foder. Para ler no original cliquem no título.


SL

The Shadow of Third-Party Ownership Looms over the 2014 World Cup

In 1978, the last time a World Cup was held in South America, when the squads were announced, just 22 of the 352 participating footballers played for clubs outside the nation they were representing. (Scotland's 22-man lineup contained 15 players plying their trade in England, but as they did not have to use their passport to do so that scarcely counts.)

Of those 22, most were barely more adventurous than those 15 Scots—almost all of them crossing only a border or two to earn their living. The Netherlands and Sweden, for example, both had a joint-high six foreign-based players in their respective squads for the tournament in Argentina, all of whom were playing in other European countries.

Barring Mokhtar Hasni, the Tunisia winger who had emigrated to Belgium in 1976 (and did not actually appear in any World Cup matches in 1978), arguably the only player whose club career had taken him a significant distance from his homeland was Argentina's star striker, Mario Kempes.

The 23-year-old had previously gone to the 1974 World Cup, to little effect, yet such was the Argentine public's continuing unfamiliarity with the Valencia striker that the national team coach, Cesar Luis Menotti, felt it necessary to give an outline of Kempes' attributes when announcing his tournament squad.

"He's strong, he's got skill, he creates spaces and he shoots hard,” Menotti would say of a player who now arguably sits behind only Diego Maradona on the list of Albiceleste World Cup heroes. “He's a player who can make a difference, and he can play in a centre-forward position."

The 1970s were different times, in which few football matches were televised, money did not distort the market, and the idea of moving abroad to play football was one only for pioneers or for players whose backgrounds or circumstances facilitated such opportunities. Once Kempes moved to Spain, he became a distant memory in his homeland and eventually something of an unknown quantity.

As a result, the idea of scouting players at a World Cup tournament had always been somewhat novel. The foreign players were not going to move to Germany, for example, and German clubs already knew all about Die Mannschaft's representatives, so what exactly was to be gained from such an expensive, time-consuming expedition?

That was beginning to change by 1978, however, as cultural and economic developments slowly made the world a smaller, more connected place. Suddenly, it was not outlandish to consider signing a player from a far-off land, as Valencia had shown with the popular Kempes. If the deal (i.e. the money) was right, new possibilities were opening up.

After the '78 World Cup, even clubs in England started joining the fun: Tottenham signing Argentina's World Cup-winning pair of Osvaldo Ardiles and Ricky Villa in a £750,000 deal that was to be an arbiter of things to come.

“For us it was an adventure,” Ardiles later told Spurs TV. “Of course now it's a lot, lot easier, but at the time it was a big decision to make.”


The Scramble for Foreign Talent

With Ardiles and Villa going on to be such successes at White Hart Lane—the pair would help the club win the FA Cup in 1981, an achievement that only increased their burgeoning popularity with fans—they became an example to aspire.

Almost every club wanted their own Ardiles or a foreign player who would improve their team.

As a result, over the next 20 years, international tournaments would become a veritable shop window for previously unknown or unheralded players, with clubs racing to snap up those who stood out in front of a worldwide audience.

“I believe the influx [of foreign players to England, and other leagues throughout Europe] would have happened anyway, but our accomplishments accelerated that process,” Ardiles noted.

Yet by the mid-90s the international market had been saturated, and the returns were starting to diminish. With so many sides scouting so much further and wider, finding an undiscovered gem on the biggest stage of all was becoming less and less likely.

After the 2002 World Cup in South Korea and Japan, Liverpool manager Gerard Houllier spent heavily on two players, Salif Diao and El-Hadji Diouf, who had starred for one of the tournament's surprise packages, Senegal.

Unfortunately, neither made anywhere near the impact at Anfield that had been hoped for, eventually being sold off at a significant loss to the club.

The only surprise was that Diao and Diouf's “failings” were not really that much of a surprise. Six years earlier, perhaps the greatest manager of the modern era, Manchester United's Sir Alex Ferguson, had been caught out in similar fashion—one that signaled a sea change in his, and subsequently many other managers', approach to the transfer market.

“I was always wary of buying players on the back of good tournament performances,” Ferguson wrote in his 2014 autobiography, reflecting on his post Euro '96 signings of Karel Poborsky and Jordi Cruyff.

“Both had excellent runs in the tournament, but I did not receive the kind of value their countries did that summer.”

Ferguson's explanation for Poborsky—whose lob against Portugal lit up the tournament as the Czechs reached the final—and Cruyff's limited returns was that both men had been additionally motivated by representing their country in the summer of 1996 and could not subsequently summon that hunger and drive at club level.

Barely 20 years on from the first widespread scouting of foreign players, the circle had been completed. The prevalence of television coverage and the relative ease of travelling to different nations to watch a player meant surprises were no longer a good sign; the sight of an unlikely player starring at an international tournament was not necessarily evidence of a gap in a club's scouting but quite possibly just an outlier performance from a player who had already been observed and deemed not quite good enough.

Twelve years on from Diao and Diouf, the approach of Liverpool's current boss illustrates just how much things have changed for the biggest clubs. Brendan Rodgers has been trying to get as much of his transfer business done before the World Cup as possible, to avoid inflated fees and other complications.

Rickie Lambert and Emre Can have already been signed for reasonable fees, while any future deals are unlikely to have been influenced by events in Brazil.

"Ideally you would want to get things done before [the World Cup],” Rodgers told reporters in May. "The World Cup does make it difficult, but the club and ourselves have been preparing for quite a few months now.”

Rodgers is not alone in that regard: Chelsea have already sewn up a £32 million deal for Diego Costa, while back in 2010, Arsenal manager Arsene Wenger insisted he would not buy on the basis of performances in South Africa.

"The World Cup will not affect our recruitment," Wenger said. "It is dangerous…the prices are artificial and you have to bear in mind that anyone can have three weeks of glory.”

Any players hoping to use the World Cup as a springboard to a lucrative transfer in 2014—and there remain many, especially among the “smaller” nations—are likely to find themselves disappointed.

If a big club is interested in them, they are likely to know it by now—all the World Cup can do is affect the price they command.


Investment for Profit, Not Improvement

Managers at big clubs might no longer be watching the tournament assiduously for potential recruits, but that does not mean nobody will. Seats that were once the preserve of scouts might just be occupied by potential investors instead.

Managers, after all, are no longer the only men who can speculate on the talent of footballers in the modern market.

Just as 1978 saw a new dawn in the maturity of football's transfer market, 2014 sees a World Cup arrive while the trade in players is diversifying into new and more ambitious applications.

Where once football clubs bought and sold players and that was that, now the rise and rise of the sums of money involved in the game has attracted other parties, like moths to a flame. Savvy businessmen are the moths and football's market inefficiencies are the flame, and just like in any other industry, they exploit such “weaknesses” to return serious profits.

Investment groups have begun becoming more and more prominent in recent years, spotting the possibility for remarkable returns that the transfer market can facilitate.

By buying the economic or registration rights to talented players from clubs who need a cash injection but do not necessarily want to lose their star players immediately, investment firms confident in their assessment of players' talent can reap huge profits when the commodity is finally sold.

Perhaps fittingly, the practice first became widespread in Brazil (indeed, some believe Ronaldinho was the first player invested in, in such a way, back in the 1990s). It is a perfect environment for such a setup to take root and thrive: Brazilian football has exported over 500 players to the more wealthy European leagues, per a CIES report, yet many domestic clubs struggle to pay their monthly bills, often searching desperately for cash injections that will tie them over.

In 2010, for example, Santos sold five per cent of their star prospect Neymar's future transfer fee to an investment group for a lump sum of around €1.5 million. That came 12 months after the teenager's family sold 40 per cent of the player's economic rights—that they had previously acquired as part of Neymar joining and staying at the club—to an investment company, DIS, for an undisclosed sum.

Yet, when Neymar was sold to Barcelona last summer, controversy over additional money paid to the Brazilian player's father eventually led to the resignation of the club's president, Sandro Rosell, amid accusations of tax evasion.

The final details may never be known, but Santos ultimately ended up getting £14.5 million from Barcelona for a deal that has now been calculated to have cost the Catalan club in the region of £74 million. Neymar's father, through holding companies, was reported to have received as much as £34 million, with the remainder going to the third-party investors who had speculated on the winger's prodigious talent years earlier.

Neymar's case was high-profile, both making it more complex and ensuring some of the details came to light. Most deals are more straightforward and more private, though: Young player's registration rights are acquired, player is moved to Europe, where investors either take their returns or retain their stake in the individual—banking that another sale down the line will reap even bigger rewards.

With the practice so profitable in Brazil (it is estimated 90 per cent of players have third-party involvements of some sort), it was almost inevitable that it would soon spread toward Europe. Portuguese, Spanish and Dutch clubs were pinpointed by a KPMG investigation last year as being involved with the practice to some extent, while Eastern European clubs are the newest hotbed for investment practices, with KPMG estimating 40 per cent of the market value of all players in that region is now held by investors.

There are three, perhaps related, reasons for this.

Firstly, it has typically been easier to move South American players to some of these leagues, due in part to historical ties and less stringent immigration laws. The purchase of South American players built ties between European clubs and investment groups, ties that likely proved the first step toward the two parties making—or continuing—arrangements of their own.

Secondly, these are leagues in which money is not plentiful, in which some clubs experience similar financial issues to those in Brazil. Buying players via the aid of third-party investment—even for big sides like Benfica and Porto—spreads risk and increases choice.

Thirdly, and perhaps most importantly, they remain popular footballing markets that wealthy leagues—in England, Italy and Germany, for example—that either have legislative or moral objections to third-party involvement like to peruse for new talent. It is to clubs in these leagues that pay the biggest fees and thus offer the biggest returns if they target a player with third-party ties.

That is how Radamel Falcao went from Argentina's River Plate to Porto, for example, before moving on to a heavily in-debt Atletico Madrid for €40 million in 2011.

The sports arm of the Doyen Group, a fund set up by two former agents to David Beckham, bought 55 per cent of Falcao's economic rights to bring him to Porto, before financing the same portion of the player's registration rights—€22 million, their biggest foray into the market—as he went on to Atletico.

That meant Atletico stumped up just €18 million to acquire one of the most talented forwards in European football (although they subsequently struggled to pay even that), as Doyen anticipated Falcao's future achievements would return them a healthy profit.

Few might have expected anyone to pay more than €40 million in a subsequent deal, but when the Colombian—despite widespread reports of interest from England—joined Russian billionaire-owned Monaco for €60 million last summer, Doyen and Atletico both picked up healthy returns.

“It was the most expensive player so far but it worked,” Nelio Lucas, chief executive of Doyen Sports, told Bloomberg recently. “The club is happy, we're happy, the player is happy—everybody's happy.”


Lack of Regulation, Lack of Transparency

It is hard to know exactly which players are owned—in part or whole—by third parties, as it has not become customary anywhere outside Brazil for such information to be discussed publicly. But Doyen, as one of the most active players in the market, recently announced it had invested €100 million in the European footballing markets and had begun plans to invest €200 million more over the coming seasons.

If Falcao, at €18 million, was their biggest investment to date, this means, at a rough estimate, they likely have stakes in the future of at least 10 other players. But if most stakes are nearly €5 million, that would mean they have 40 other “stocks," not including Falcao.

Doyen does not just provide financing for player acquisitions, however. As a fund statement read: “The canny co-operation with various football clubs includes assisting with cash flow problems for operations as well as signing bright young talent to increase competitiveness on the pitch.”

“Assisting with cash flow problems” could mean many things, but most likely, it means buying stakes in the registration rights of existing squad members in exchange for a lump sum.

For example, Lucas recently claimed credit for Atletico Madrid's La Liga and Champions League exploits last season, saying the squad could not have been kept together without their assistance.

“Atletico was able to keep the best players through alternative financing by us,” Lucas told The Times last month. "For sure, in part [their success was] due to our support."

This is the other side of third-party investment. Not only does it allow clubs to sign players that might otherwise be out of their reach, it allows them to keep hold of those they might otherwise have had to sell for a little while longer.

Atletico's league-winning squad may well be dismantled in the transfer windows to come—the club remains in vast debt, after all—but keeping it together this long enabled them to achieve something great.

The trade-off is they might not profit as much as they could have when Diego Costa, Koke or Filipe Luis (or whichever players Doyen showed interest in) finally depart the Vicente Calderon.

When those players are sold, Doyen will share in reaping the rewards. The question, the problem at the core of third-party investment, is what happens at that point. Do the players, who are living these careers, actually get a say in where they go?

Or do investors, wanting the maximum returns, pull all the strings?

Did Falcao really want to go to Monaco, for example, when more prestigious clubs were reportedly interested in him? Or did the €60 million fee and generous salary package—two figures other clubs would surely have declined to match—render everything else moot?

This is exactly why UEFA and FIFA are against the practice. They fear it limits players' control over their own destinies, leaving them at the hands of men whose interests do not include the well-being of their career (not in the endgame, at least).

"It raises ethical and moral questions," UEFA general secretary Gianni Infantino wrote in March, as his organisation urged FIFA to deal with the problem. "This would be unacceptable in society and has no place in football.”


The Arrangement Evolves 

FIFA is due to debate the issue and produce a report on it this month, but so far, there has been little indication as to how they will respond.

Eliaquim Mangala, the Porto and France defender, is one of the few high-profile players whose registration rights are known to be at least partly owned by an investment group. Mangala has yet to move clubs despite being linked with some of Europe's wealthiest sides over the last 18 months, but he remains pragmatic about his situation.

"We are financial products,” Mangala said, according to Inside World Football. “A football club is like a factory, and we are its outputs. You have to be realistic."

Premier League rules do not permit third-party ownership, but that does not mean investment firms are not looking for workarounds. Doyen, while announcing its plans to invest a further €200 million in football, revealed at the same time it was hoping to bring Premier League clubs into their orbit.

“The group is excited to announce a planned investment of €200m through 'Doyen Sports II,'” their statement continued, “which will serve to leverage and expand on the current network established by 'Doyen Sports.'”

This would be in the form of loans, fronting cash to Premier League clubs to buy players, with the expectation the loan would be repaid within three years or that the player would be sold and any profits split between club and investors (Doyen, unlike precursors and other investment groups, is adamant it only loans clubs money, that they do not buy stakes in players).

This sort of proposal is likely to be of most interest to mid-tier sides with a desire to move to the next level but without the financing to make that leap alone—West Ham, for example, or perhaps the likes of Aston Villa and Crystal Palace.

Using Doyen's funds (and contacts) could enable them to sign a standard of player that might otherwise be out of reach, without leaving themselves open to a disastrous financial loss if the deal fails to work out.

“We are sharing the risk,” as Atletico CEO Miguel Angel Gil told Bloomberg's Panja, pointing out an alternative ending to the Falcao story. “If the player doesn't do well the club doesn't lose everything.”

As Kia Joorabchian, who brought Javier Mascherano and Carlos Tevez to Upton Park and subsequently helped Benfica to bring Ramires and David Luiz to Benfica, making a healthy profit when they subsequently joined Chelsea, told the Daily Mail way back in 2007: “It is a way of bringing outstanding players to clubs that would not be able to afford them ordinarily, so they increase the competition.”

The Premier League's experience with Tevez and Mascherano means they vehemently oppose third-party ownership, but it is difficult to see exactly how they can prevent Doyen's plans from happening. Clubs are allowed to take on loans as part of their day-to-day running (although, as per the terms of their title sponsorship, Barclays has first-option to be the provider) and that is all they would technically be doing.

But it is difficult to be sure that this sort of arrangement would not come with either implicit or explicit agreements about how and when repayments would be made, something the Premier League would prefer to avoid.

Such agreements could influence transfer activity: how, where and when players move.

“We believe that the practice threatens the integrity of competitions, reduces the flow of transfer income into the sport and has the potential to exert external influence on player transfer decisions,” league spokesman Nick Noble said in an email to Bloomberg. “Any lending arrangements entered into by Premier League clubs must not allow lenders to exert influence over player transfers.”

“In England they don't understand it at all,” “super-agent” Pini Zahavi, for whom Lucas worked before moving to Doyen, bemoaned to The Guardian in 2006. “It's easier to buy a player who you are unsure about for £10m if you are sharing the risk with a partner.”


The Blurred Line Between Agent and Owner

Doyen would presumably be less confident about receiving a profit through the resale of an “asset” when working with English clubs, but with television contracts delivering over £70 million per annum to top-flight sides in the Premier League (a number that is only going to rise), they would reasonably expect that any loans would be repaid one way or another.

If Doyen is to make any inroads into the English market, then they may have to work around others who are already operating in some of the same waters—as they already do in Europe.

One such individual is Portuguese “super-agent” Jorge Mendes. Mendes' company GestiFute has a good relationship with both Manchester United and Chelsea, although the closest relationship has always been with one of Mendes' star clients, manager Jose Mourinho.

According to Diego Torres' compelling book on Mourinho, The Special One: The Secret World of Jose Mourinho, upon re-hiring the coach for Chelsea, owner Roman Abramovich insisted the Portuguese would have no say over transfer policy, having grown concerned that Mourinho had combined with Mendes to sign a number of GestiFute-represented players—including, at Real Madrid alone, Fabio Coentrao, Angel Di Maria and Ricardo Carvalho—for the clubs he managed.

Yet Chelsea's only signing so far this summer is a GestiFute player, Diego Costa, whom Mendes persuaded Braga to take on in 2006, while another, Tiago, is widely expected to re-join the club on a free transfer.

GestiFute have not publicly declared any financial interest in Costa, whose €38 million (£32 million) release seems suspiciously low for a player of his quality, but they previously profited from investment arrangements with the likes of Paulo Ferreira, Pepe and Bebe.

They eventually stopped such deals involving their own clients due to concerns about conflicts of interest, yet earlier this year, The Guardian's David Conn reported that a fund with ties to Chelsea and Mendes had bought stakes in a number of Sporting Lisbon players, including Ricky van Wolfswinkel, prior to him joining Norwich.

Mendes also now represents Falcao, signing him as a client around the time the striker made his move to Monaco last summer. That will have brought him into contact with Doyen Sports (in the past, it has been erroneously reported that he founded the fund), establishing a relationship even if there was not one before.

Perhaps a similar situation has happened with Costa: Doyen buying a slice of the striker's registration rights, Mendes representing the player and everyone profiting when he was sold.

But if Costa ends up being an asset on the pitch and Chelsea and Atletico are both happy with the deal, then is there even a problem?

The World Cup a Perfect Environment Again 

Ultimately, the process works like any other market: Buy low, sell as high as possible. To do this, investors rely on one thing: the potential of the players they are looking to invest in.

Pick the wrong footballer to invest in and that could be money you never see again (unless the agent involved is particularly persuasive). Find the next Neymar or Falcao at the right moment, however, and the returns could be better than anything you would get from a balanced, diverse portfolio in more traditional markets.

For third parties, that means there is a premium on identifying the best possible players and getting to them at the most opportune times. That means scouting extensively but also cultivating the best possible relationships with the greatest number of managers, sporting directors and chairmen—so you know which players are looking particularly promising and when clubs are particularly interested in receiving external cash injections.

If third-party ownership and investment is the future, then the 2014 World Cup becomes a different kind of market, one that no longer brings players together for the world's scouts to observe, but instead, one that now conveniently brings the world game's power-brokers together at the same time in the same place to build relationships and discuss potential strategies.

Where before, European clubs were tentatively approaching international players to see which ones might be interested in moving abroad, now, agents and investors are discussing which clubs are searching for immediate financing, or which players are on the radar of clubs who cannot quite afford the down payments.

That is why it is former agents and negotiators—Lucas, Mendes, Joorabchian—who are at the forefront of this new industry and not banks or traditional hedge fund managers.

“The money is only one part, the most important part is the networking,” as Lucas said in Sao Paulo earlier this year. “I know all the sports directors, all the presidents. They're my friends for so many years.

“There's a friendship situation in order to negotiate.”

FIFA is expected to make a statement on third-party investment at some point this month. Banning seems unlikely, especially considering how widespread the practice already is and how little it is understood by many other than those who practise in it.

Regulation is a more likely route. But if the World Cup does create new opportunities for the likes of Lucas, even that might prove an immensely difficult project.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Precisam-se esclarecimentos urgentes

Nas últimas horas apareceram duas notícias que necessitam de esclarecimento urgente por parte da nossa Direcção. As supostas "birras" do Rojo e do Slimani que, inclusivamente. terão levado à colocação do segundo na equipa B, têm de ser explicadas, sob pena de aumentar a especulação que irá ser alimentada por jornais ávidos de se agarrarem ao nosso pescoço.
A ser verdade a questão do Slimani, era bom que o esclarecimento não deixasse dúvidas do motivo do castigo. Reclamar melhor salário não me parece ser motivo suficiente. Ameaçar não treinar, jogar ou outra coisa do estilo já me pode fazer pensar duas vezes. Estas reacções "musculadas" têm de ser bem fundamentadas, senão seremos iguais aos outros que tantas vezes criticamos.

Vou ficar de olho na Sporting TV para ver se falam no assunto. Esta é daquelas situações onde bastavam 5 minutos com o Inácio no estúdio para falar abertamente sobre o que se passa. Nem precisa de ser o BdC. Hoje é um bom teste à utilidade da Sporting TV para nos defendermos quando nos lançam a confusão em casa.

SL

O problema central

Parece que vamos ter de arrancar o campeonato com uma dupla inédita em jogos oficiais. O Rojo não se treinou hoje... Diz a pasquinagem que é por estar a forçar a saída, pois haver uma proposta de 20 milhões do MU. A ser verdade, acho que está a ser pouco inteligente, pois apesar de 5 milhões serem interessantes e pagarem vários meses de salários, podem ser pouco para a Direcção ceder a uma ameaça. Mas independentemente do que se esteja a passar, parece-me óbvio que o Rojo não vai ser titular contra a académica e a questão que se põe é quem o substitui.

As opções são:

Paulo Oliveira - Uma boa época no Guimarães mas uma pré-época onde não se conseguiu impor quando teve oportunidade;

Naby Sarr - Parece ter potencial, mas parece-me que ainda tem de ganhar experiência de alta competição (comete erros básicos), além de ter chegado há pouco mais de duas semanas. No entanto, é um forte candidato ao lugar;

Ramy Rabia - Acabou de chegar e o Marco Silva disse que ele vem para jogar a trinco. Saindo o Rojo não se se manterá essa ideia. No entanto, não está pronto para ser titular uma semana depois de chegar, apesar de chegar de um campeonato que já estava a decorrer;

Rúben Semedo - Se fosse na época passada, seria o principal candidato, mas parece que se eclipsou. Nem na B está a conseguir tirar o lugar ao Sambinha;

Tobias Figueiredo - Dos disponíveis era a minha escolha. Apesar de ainda estar verde, penso ser a opção que garante maior solidez defensiva, além de ter sido o que mais gostei de ver na pré-época, apesar de ter sido pouco utilizado.

Resumindo, sem Rojo, vamos ter de inventar uma nova dupla de centrais de urgência.

SL

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A última vez de dier

Esta vai ser a última vez que vou dedicar algum tempo a dier. E nem vou gastar muito tempo porque andava com vontade de escrever sobre o assunto, mas faltava-me a paciência. Felizmente, através do Com quem é que joga o Sporting cheguei a este post do forum Porta 10-A, que exprime a 100% o meu sentimento sobre toda esta história. Venham agora com teorias imbecis de que isto não teve nada a ver com dinheiro. NÃO ME FODAM!!!!

A partir deste momento eric dier deixou de existir e não voltarei a perder um segundo com ele.

SL

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

mendes on fire...

Tenho de tirar o chapéu ao mendes. Actualmente deve ser uma das figuras com maior poder no futebol mundial. A quantidade de clubes que o homem tem no bolso e os negócios que engendra em cada defeso são notáveis (se ignorarmos o lado sombrio da "coisa"). Uma parte significativa das grandes transferências deste defeso têm o seu cunho, principalmente se considerarmos as transferências de mangala, falcão, e di maria que estarão eminentes. Vendas consumadas já tem as do james e do diego costa, além de operações mais pequenas como o filipe luís, adrián, andré gomes e bebé. Mas o mais impressionante é a forma como ele se "mexe" em alguns clubes, onde manobra com grande à vontade. O primeiro de todos é o real madrid. Tem actualmente 5 jogadores no clube (CR, pepe, coentrão, james e di maria) e poderá juntar um sexto, com o falcão. Um quinto do plantel de um clube como o real é obra. No mónaco começa a dar cartas, onde tem o treinador e cinco jogadores, com crescente controlo sobre os destinos do clube onde já "colocou" um homem da sua confiança como director desportivo, luís campos, além do Leonardo Jardim. Outro clube onde irá certamente ter uma preponderância cada vez mais evidente será no valência, onde também colocou um treinador e um director desportivo (espírito santo e carlos carneiro). Em Portugal, o rio ave está praticamente na sua mão e o braga para lá caminha. E nos três grandes?

- No porto tem vindo a ter uma presença "oficial" cada vez menor, com a saída de vários jogadores "seus" nos últimos anos que não têm sido substituídos (james, moutinho, falcão, por exemplo). No plantel actual tem quaresma, mangala e adrián. Estará a perder influência com a chegada de lopetegui? Pode ter menos jogadores, mas não deixará de ser um homem de "mão" do pinto da costa que já lhe deu muito dinheiro a ganhar.

- No benfica tem actualmente 6 jogadores "oficialmente": bebé, cancelo, nélson oliveira, pizzi, ricardo carvalho e miguel ângelo, estes dois últimos de 18 anos. Despachou hoje o cavaleiro para a corunha (onde também coloca jogadores com uma enorme facilidade) e o bernardo silva para o mónaco. Este último espero que tenha saído com uma cláusula de opção de 2 milhões pois parece-me que será um desperdício se voltar ao benfica e Jardim ainda faz dele jogador. Parece que o mendes acompanha a tendência de fuga em massa da luz e coloca os seus jogadores em clubes onde eles se podem valorizar, porque está visto que neste benfica de jesus e vieira (e rui costa) os seus jogadores jovens não fazem lá nada. Penso que até 31 de agosto o nélson oliveira e o cancelo vão também para outros ares. Poderá isto querer dizer que até o mendes está a perder fé neste benfica? É que só lá vai deixar restolho como o pizzi e o bebé (não falo dos miúdos porque não os conheço, mas sendo da formação terão pouco futuro se não mudarem de ares).

- No Sporting o mendes tem... 9 jogadores. Aliás, é o clube onde tem mais jogadores, depois do rio ave. Mas a influência que tem na vida do Sporting é pouca (pelo menos assim parece), mas isso não invalida que tenha um pecúlio notável de jogadores no clube, que curiosamente até cresceu desde que chegou BdC com a entrada do Geraldes e do Vítor:
  • Adrien Silva
  • André Geraldes
  • Diogo Salomão
  • João Mário
  • João Palhinha
  • Ricardo Esgaio
  • Rui Patrício
  • Vítor Silva
  • William Carvalho
Assim sendo, porque é que às vezes temos a sensação de que o mendes "joga" contra nós? Os jogadores que tem no Sporting são alguns dos que têm maior potencial de crescimento da sua carteira em Portugal, com evidente reflexo nas comissões que pode ganhar. Será por não estarmos vendedores? Tenho a sensação que se ele quisesse já poderia ter promovido, pelo menos, a venda do William pela cláusula e não me parece que isso vá acontecer e isso dá-me que pensar. Será que este ano o mendes poderá ser menos uma mão a puxar-nos para trás? Em ano de Champs alguns destes jogadores podem vir a ter uma valorização considerável e ele vir a ganhar muito com isso. Pode ser que, sendo bom para o negócio, o mendes não lute contra nós. Não queremos empurrões, mas não queremos ser entalados por este lado.

SL