quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Wrestling e futebol

Ao ver ontem o resumo da taça que ninguém liga, apercebi-me de qual é a melhor forma de ilustrar o que sinto hoje em dia em relação ao futebol. É como se estivesse a ver wrestling. Até acho piada ao que os protagonistas fazem, as habilidades, os feitos atléticos, todo o espectáculo à volta. Mas ao ver ambos os espectáculos tenho a perfeita noção que o vencedor já está escrito num papel quem vai ser. Tudo obedece a um argumento. No wrestling já escondem pouco o que aquilo é. A ideia é entreter. No futebol ainda há muita ilusão e as novelas "fora do ringue" parecem mais reais. Mas a verdade é que o vencedor está escrito e com a ajuda dos árbitros ou de alguma outra batota, os clubes lá chegam aos títulos para gáudio de uns e tristeza de outros.
Tal como no wrestling também houve a necessidade de aumentar o número de "cintos" no futebol, para manter os fãs dos vários lutadores contentes. O último "cinto" inventado em portugal é o da taça que ninguém liga. No episódio de ontem desta série, o combate ficou inclinado a partir do minuto 40 quando o árbitro rui costa transformou uma bola claramente controlada com o braço pela nova "última coca-cola no deserto do seixal" num pénalti e numa expulsão. Isto no wrestling é o equivalente ao árbitro pegar numa cadeira enfiá-la nos cornos de um dos lutadores. Fiquei logo a perceber quem ia ganhar o combate...



Imagens de "O Artista do Dia: Futebol Português"

SL


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